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Porto Editora lança 2 obras de João Manuel Ribeiro

As obras Poemas para brincalhar e Os animais que tive assinalam a estreia de João Manuel Ribeiro na Porto Editora, uma das maiores editoras portuguesas, fundada no Porto, em 1944. Disponíveis nas livrarias já a partir de amanhã, 8 de março.

“Integrar a coleção Autores Consagrados da Porto Editora, precisamente, no ano em que estou a celebrar 10 anos de vida literária, é o melhor presente que podia receber”, começa por mencionar João Manuel Ribeiro, o poeta, escritor, editor e investigador, reconhecido como um dos mais promissores autores de poesia para a infância e que no currículo conta já com mais de 50 obras, repartidas entre a poesia e a narrativa.

“O contacto com a Porto Editora surgiu há algum tempo e inicialmente a ideia era lançar apenas uma obra, mas depois de um conhecimento mais detalhado da minha obra, a Porto Editora entendeu por bem, agarrar, desde logo, nestes dois livros e eu não poderia estar mais feliz!”, prossegue o escritor que tem já várias publicações recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura e que está representado em Manuais Escolares, Gramáticas e Livros de Atividades, alguns deles da Porto Editora.

Doutor em Ciências da Educação e Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Tem o Master em libros y literatura infantil y juvenil, pela Universitat Autònoma de Barcelona; Mestre e licenciado em Teologia, pela Universidade Católica do Porto, João Manuel Ribeiro é diretor de A Casa do João” – Revista de Literatura Infantil e Juvenil, única em Portugal, e publica textos de crítica no blogue andancasdopoeta.blogspot.com.

O conceituado autor, com várias edições estrangeiras, é ainda o promotor das jornadas literárias “10 de letra”, inaugurada em outubro de 2017, no Porto e cuja segunda edição será a 19 de abril, em Lisboa, com o apoio da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, entre outros.

 

Poemas para brincalhar, ilustrado por Anabela Dias

A palavra brincalhar só existe no dicionário da imaginação.

Quem ma ensinou foi um menino que, um dia, depois de ouvir estes poemas, me confessou:

— Estes são poemas para brincalhar…

Fiquei perplexo e retorqui:

— Mas a palavra brincalhar não existe…

— Pois não, inventei-a hoje ao ouvir-te: são poemas brincalhões para brincar…

Não estás a ver?

Claro que vi! E adotei esta palavra nova.

Espero que todos o façam também e, com ela, brinquem e se tornem brincadores.